quinta-feira, 25 de julho de 2013

FESTA DE NOSSA SENHORA DO PILAR ANTONINA PARANÁ 04a17/08/ 2013 ARQUIVADO


                                                                                                                               

De 04 a 17 de agosto de 2013


segunda-feira, 15 de julho de 2013

GUARATUBA- SOBRE A PONTE.


Por Prof. Paulo Santos Silva.
Quem já não se sentiu irritado ao esperar minutos e mais minutos na fila do ferry boat para chegar ao lado de cá ou de lá?           Quem não perdeu o horário do compromisso, do trabalho, do encontro, da oração, por causa do atraso da balsa, que não podia sair enquanto a neblina não passasse?           Quantos não ficaram e ainda ficarão - caso nada seja feito -, nas filas que serpenteiam lentamente por vários quilômetros, horas e mais horas esquecidas nessas filas, nos feriados e época de temporada? Ah, mas nesse caso o \"turista\" está sem pressa!, pode dizer um desavisado e defensor de que o tempo deve também ser parado. E o turista nervoso por ter que passar pelo transtorno, caso venha em outro ano, se vier, sairá um dia ou dois antes só para não enfrentar a \"bendita\" fila. Quem perde com isso?           E quantas promessas já foram feitas? Inúmeras... Tantas que tornaram-se objetos da matemática, isto é, do reino dos números infinitos.
           É essa a história da Ponte de Guaratuba.
          Eu já vi gente morrer por não ter travessia! Eu já vi empresas perderem oportunidades; eu já vi estudantes perderem a rota de Guaratuba e rumar a outros centros, etc. Parece hipérboles tais depoimentos, mas não são. Eu próprio já vi e vivi drama parecido. Eu já estive por lá, num domingo à noite na esperança de embarcar na balsa do horário  da 1:00. Mas a neblina chegou antes que eu e acabei ficando até as 5:00 para conseguir chegar do lado de cá, e isso tendo que ir trabalhar às sete da manhã. Tive meu pobre carro 1.0 como aposento, o frio como cobertor e as dores no corpo pelo conforto excessivo. Não seria o caso de ter então um centro de hospedagem ao suposto cliente que paga pela travessia? E respondo que não, pois continuaria a mesma patifaria de atrasos, de filas, disso e daqui.Recentemente, surgiu a notícia de que sairia a licitação do projeto. Fiquei contente ao pensar que algum político havia se lembrado das promessas da Ponte... Oxalá fosse verdade, era véspera de eleição. O que se viu depois foi:\"Pessuti disse nesta segunda-feira (11/10), em Paranaguá, que o governo está concluindo o edital para escolha do projeto da obra, mas que a decisão de iniciar a licitação caberá ao futuro governador, Beto Richa.\"  e “O edital para a elaboração do projeto arquitetônico para uma ponte na Baia de Guaratuba ficará pronto ainda neste mês, no mais tardar em novembro’, adiantou Pessuti, durante entrevista coletiva na noite desta segunda-feira (11/10), em Paranaguá.” e logo depois “Caberá ao próximo governador lançar ou não o edital.\" (21/10/10)
E o governador que veio resmungou apenas que uma ponte na baía de Guaratuba era uma ideia sem viabilidade. O que se torna verdade apenas para quem vem aqui de helicóptero, uma vez a cada quatro anos promessar.
Vê-se por aí que a voz “desse povo promesseiro” não é mesmo a voz de Deus, até mesmo porque se fosse Deus haveria uma abertura no mar e atravessaríamos à terra seca sem necessidade de tarifas ou de atrasos. A ponte em Guaratuba é ponto necessário, fundamental! A ponte é vital! A ponte é o nosso futuro em jogo neste entremeio de portos. E a defendo em cinco pontos:
1)    Com a construção dessa ponte, Guaratuba não virará um centro de passagem de caminhões como muitos dizem, já que com o porto em Itapoá, os caminhões que por aqui passam, deixarão de passar, afinal que empresa preferirá gastar numa viagem mais longa.2)    Com a construção de uma ponte, a Baía de Guaratuba não estará sendo prejudicada ambientalmente. Pelo contrário, a ponte poluirá menos que a atual travessia, pois esta despeja inúmeros litros de óleo na baía, além de impedir a livre passagem dos peixes como já verificado até por pesquisadores das entidades de ensino do litoral.
3)    Com a construção de uma ponte, Guaratuba não terá uma onda de desempregos (defesa de muitos que veem no ferry uma usina de trabalho e que para uma cidade de 32 mil habitantes tais empregos gerados pela Travessia de Guaratuba são mínimos), mas sim abertura àqueles que desejam estudar no ISEPE ou na UFPR litoral e com isso gerar novas fontes de trabalho através da pesquisa e de criações de novas fontes industriais.
4)    Com a construção de uma ponte, tanto em Guaratuba como em Matinhos há de surgir novos centros comerciais, entre eles shoppings, cinemas, teatros, indústrias, já que haverá a facilidade de ir e vir e, com isso, uma soma das populações dessas cidades, levando a aumentar também a oferta, principalmente de ônibus coletivo, o que aqui é precário.
5)    E a verdade maior que ninguém viu até hoje: com uma ponte teremos livre acesso ao hospital regional, às entidades de ensino e pesquisa, ao turismo de lá e de cá, bem como pessoas de lá poderão estar por aqui, aumentando o fluxo comercial, entre outros. E isso nada mais é do que o Direito de ir e vir pregado pela Constituição. Ou esta prega que é necessário pagar para visitar o outro lado de GUARATUBA.

terça-feira, 2 de julho de 2013

CURITIBA: Projeto quer regular destinação de multas aplicadas pela Urbs

                                       
                                                             

Fonte site Câmara. 1/7/2013
O vereador Jairo Marcelino (PSD) apresentou projeto, na Câmara Municipal, que propõe regulamentar a destinação dos recursos arrecadados pela Urbs com a aplicação de penalidades no sistema de transporte coletivo. A iniciativa, que foca penalidades por infração e indicadores, impede que essa verba faça parte da gestão da empresa. A regulamentação prevista pelo parlamentar também impede a definição dos valores das multas em função da quilometragem ou do custo atualizado do quilômetro rodado de remuneração do sistema (005.00271.2013).
  
O valor máximo das multas, segundo Jairo Marcelino, não poderá exceder R$ 1 mil, para as mais graves, e as demais deverão ter valores fixados proporcionalmente, de acordo com a infração. “Tais recursos serão destinados à Câmara de Compensação específica e serão reaplicados no sistema de transporte”, esclarece o vereador.     “Através da avaliação de qualidade do serviço pelos indicadores de qualidade previstos na legislação municipal de 2008, a Urbs não poderá aplicar novas multas, nem qualquer espécie de retenção ou desconto de remuneração, devendo a avaliação ser utilizada para estímulo à produtividade e à qualidade do serviço”, acrescenta.
  
Segundo Marcelino, a lei proposta passa a ser aplicada de imediato ao regime jurídico dos contratos de concessão em vigor, podendo ser regulamentada pelo Executivo. “É sabido que a fiscalização exercida sobre o serviço de transporte coletivo urbano deve ter por finalidade a correção de deficiências e, principalmente, o estímulo à produtividade e à qualidade do serviço”.
  
O parlamentar acrescenta ainda que, “jamais deve ser utilizada como mera fonte arrecadatória de recursos. Até porque, as receitas retidas da remuneração das concessionárias e, em última análise, dos motoristas e cobradores responsáveis pelas infrações, são oriundas das tarifas pagas pelos usuários, devendo, portanto, ser reaplicadas no próprio sistema de transporte coletivo e não auferidas pelo poder concedente, no caso a Urbs”, afirmou.