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Dia 4 de outubro, é dia de São Francisco de Assis,
protetor dos animais. Independentemente de religiosidade, do quanto ela
está ou não presente na vida de cada um, ele é o emblema de amor por outras espécies.
Não raro é pessoas que trabalham com animais – ou gostam muito deles –
ter uma imagem no santo na mesa, dentro da bolsa ou pendurada na parede.
Não foi à toa também que ele foi considerado pela revista Time como a
personalidade do milênio – entre os anos 1000 e 2000.
Eu, que nem sou tão religiosa, tenho pelo menos duas: uma que fica na cabeceira da cama e outra dentro da bolsa. É simbólico para mim – e imagino que seja assim para muitas pessoas – pois representa e personifica o carinho e a preocupação com os animais.
Mas felizmente o trabalho do santo não morreu com ele, lá no século XIII. Existem hoje espalhados por aí muitos “São Franciscos”.
Eles estão nas ruas resgatando animais, nas ONGs operando milagres para
tratar e alimentar centenas de cães e gatos ou na própria casa fazendo
coisas simples, como deixar um pote de água no portão para matar a sede
de um cão.
Portanto hoje é um bom dia de parar e refletir sobre
como estamos tratando nossos animais, sobre o quanto “São Franciscos”
estamos sendo ou deixando de ser. Em uma época em que se fala tanto em preservação e consciência ambiental,
não tem mais como ignorar os bichos, achar que eles estão aqui apenas
para nosso uso desmedido. Eles também têm direito à vida, à alimentação e
cuidados. Fazem parte do mundo em que vivemos e até do que somos. Quem
tem um animalzinho de estimação sabe muito bem disso.
