segunda-feira, 9 de setembro de 2013

RIOS DE CURITIBA- MORTOS OU CONDENADOS.




Os rios de Curitiba e da sua Região Metropolitana (RMC) estão pedindo socorro e a qualidade das suas águas comprova que, há muito tempo, Curitiba não é mais a capital ecológica que cativou o mundo.
O último relatório divulgado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) - que analisou a qualidade da água dos nossos rios entre os anos de 1992 a 2008 - entre os quais Rio Iraí, Passaúna, Bacacheri e Ribeirão dos Padilha, ou seja, os maiores rios da cidade – relata condições que variam de moderadamente poluídos a muito poluídos.
Curitiba tem o segundo rio mais poluído do país, o Rio Iguaçu. Na região Metropolitana as bacias dos rios mais poluídos são Atuba, Belém e Barigui.

Os rios Piraquara, Pequeno, Curralinho, Verde, Passaúna e Miringuava, apresentam qualidade de água pouco comprometida. Porém estes locais merecem especial atenção quanto ao saneamento e ao crescimento da ocupação urbana, por serem mananciais atuais ou futuros destinados ao abastecimento público.

Os reservatórios da represa do Capivari, Vossoroca, Passaúna, Irai e Piraquara - monitorados na RMC e destinados a geração de energia e abastecimento - estão qualificados na classe “moderadamente degradada”, destacando a pressão da urbanização com efeitos impactantes sobre a qualidade de água.

A poluição reflete também nos lagos dos parques Barigui, São Lourenço, Barreirinha, Bacacheri, Passeio Público, Tingui, Tangua e Parque Náutico. Todos eles possuem qualidade da água que varia de “muito poluída” a “criticamente poluída”.
Esta é a atual situação da água dos curitibanos. E quais são as medidas para conter tamanha poluição hídrica? As ações preventivas são mais simples e econômicas do que as ações corretivas.

Ainda é possível reverter esse quadro e estamos dispostos a isso. Mas, para tanto, é necessária a participação de toda a sociedade paranaense. É essencial que a população considere que, para o meio ambiente, os rios são como os órgãos vitais do ser humano – essenciais à sobrevivência.

Fonte Raska Rodrigues.